Para se expressar o homem utiliza a palavra escrita ou falada, nossa linguagem é cheia de símbolos. Símbolo pode ser um termo, um nome ou mesmo uma imagem que nos pode ser familiar no cotidiano, embora possua conotações especiais além do seu significado evidente e convencional. O símbolo implica em alguma coisa vaga, desconhecida ou oculta para nós.
Segundo Jung uma palavra ou uma imagem é simbólica quando implica alguma coisa além do seu significado manifesto e imediato, possuindo um aspecto inconsciente mais amplo. Quando a mente explora um símbolo, é conduzida a idéias que estão fora do alcance da nossa razão. Portanto símbolo é utilizado como representação de conceitos que não podemos definir ou compreender.
No passado os homens viviam os seus símbolos e era inconscientemente estimulado por eles, com o desenvolvimento científico, o homem sente-se isolado do cosmos e perdeu sua identificação com os fenômenos naturais, os quais perderam suas implicações simbólicas.
O trovão não é mais a voz de um deus irado, o rio não abriga nenhum espírito e assim o homem explicou cientificamente os fenômenos naturais e perdeu a profunda energia emocional que esta conexão simbólica alimentava.
Os símbolos são imagens ligadas ao indivíduo através de uma verdadeira ponte de emoções, por isso ele é significativo e possui o poder da transformação.
O Feng Shui utiliza elementos simbólicos como estimulação inconsciente e usufrui de seus poderes transformadores.Antes de iniciarmos a prática do Feng Shui em nosso lar ou ambiente de trabalho, devemos estar conscientes do que gostaríamos de mudar em nossas vidas. Ao mudarmos elementos externos estamos modificando aspectos internos e ao trabalharmos com elementos simbólicos estamos ativando nosso inconsciente e buscando transformações.
O Feng Shui não é superstição, é uma pratica que abriga a filosofia de se viver em harmonia com a Natureza, buscando o equilibrio, atavés da transformação.